Saber até onde os  interesses financeiros podem influenciar as recomendações e orientações emitidas na área da saúde é um tema fulcral, pelo direito à transparência da informação que  é facultada.
Um estudo publicado no British Medical Journal vem alertar que “ 63% das organizações que publicam recomendações de práticas clínicas reportam nos seus sites ou em resposta ao inquérito do estudo, que recebem fundos da indústria médica. No entanto, só 1% das recomendações publicadas divulgam a existência de relações financeiras entre a organização emissora da recomendação e uma companhia biomédica. “
Os autores do estudo dizem, “ Tudo indica que as são comuns as relações entre as organizações produtores de recomendações clínicas e a indústria biomédica. É importante identificar estas relações, porque elas podem através da utilização das orientações, influenciar as práticas de um elevado número de profissionais de saúde.” Acrescentam ainda, “ O nosso estudo evidencia a necessidade de políticas efectivas de gestão destes conflitos entre organizações e a divulgação das relações financeiras existentes.”
É por tudo isto que é cada vez mais importante gerar nos cidadãos, também na área da saúde,  um espírito crítico e de capacidade de auto-decisão. O que é recomendado, pode estar sujeito a influências pouco saudáveis.

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